Diabéticos e Restaurantes

Diabéticos e Restaurantes

Na actualidade existe uma vasta gama de restaurantes que oferecem os mais variados pratos, sem que sejam necessariamente saudáveis. Torna-se, por isso, difícil para os diabéticos escolher uma refeição que lhes proporcionem os nutrientes necessários sem lhes provocar uma hiperglicemia.

Quando os diabéticos vão a um restaurante devem ter o cuidado de escolher uma refeição adequada ás suas necessidades energéticas, ou seja, não ingerir hidratos de carbono em demasia, pois o resultado será um aumento considerável na sua glicemia, com prejuízo para a sua saúde.

A quantidade ingerida de alimentos para diabéticos tanto em casa como nos restaurantes deve ser a mesma.

Deve optar sempre que possível por alimentos cozidos, grelhados ou estufados, em vez de alimentos fritos, salteados ou panados, uma vez que a presença de gordura saturada é considerada prejudicial à saúde.

Tal como a Organização Mundial de Saúde recomenda, peça antecipadamente para colocarem pouco sal na refeição.

Em todas as refeições devem estar presentes as fibras, os hidratos de carbono de absorção lenta e as proteínas. Em certos alimentos podem ser encontrados estes 3 elementos, como por exemplo as favas, as ervilhas, feijão, etc.

As fibras ajudam a atrasar a absorção do açúcar natural dos alimentos, provêem de vegetais crus (saladas) ou cozinhados e devem preencher metade do prato de refeição. As leguminosas também contêm fibra mas devem ser consumidas com moderação, apenas 6 colheres de sopa.

Os hidratos de carbono de absorção lenta provêem do pão, da batata, das leguminosas (favas, ervilhas, lentilhas, feijão, grão e soja), milho, frutos secos, arroz, massas e farinhas (milho, mandioca). Devem preencher um quarto do prato de refeição.

As proteínas de origem animal (proteínas completas) provêem da carne, peixe, ovos, queijo, leite, iogurte, as de origem vegetal (proteínas incompletas) provêem da soja, grão, feijão, lentilhas, ervilhas, favas, arroz, massa, pão, centeio, aveia, farinha integral, farinha de trigo, flocos de milho, amendoim, amêndoa, nozes, avelã, leite de soja, salsa. Estas devem preencher um quarto do prato de refeição.

Os diabéticos devem ter atenção para não misturar na mesma comida para diabetes, pão, batata, arroz e massa. Pois cada um destes alimentos, só por si, provocam um aumento rápido da glicemia, se forem associados pelo menos dois o aumento será considerável. Daí a importância, de numa dieta para diabetes, ingerir apenas um tipo destes alimentos durante a refeição. Podem ser associados outros hidratos de carbono, como por exemplo, arroz e feijão.

Os diabéticos também devem ter em consideração que as entradas, assim como as sobremesas também contam, pois na sua maioria também são constituídas por hidratos de carbono.

Se pensar em ingerir uma sobremesa no fim da refeição, deve optar por fruta da época (não de conserva) ou gelatina e evitar doces muito calóricos (com cremes, doces de fruta, molhos). Os bolos têm na sua constituição farinha, que é considerada como hidrato de carbono de absorção lenta, se tiver pedido um prato em que já esteja presente um hidrato de carbono não é aconselhado pedir um bolo para sobremesa. Se esse bolo tiver frutos secos, como por exemplo nozes, amêndoas, castanhas, caju, etc., então ainda se torna mais calórico e menos indicado para a sobremesa de diabéticos.

Em resumo, gostaríamos que compreendesse que as suas decisões enquanto come num restaurante têm consequências que por vezes podem ser difíceis de corrigir, no entanto pode aproveitar uma refeição agradável e equilibrada se tiver em conta algumas regras que aqui foram apontadas.

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